Inserido em uma densa estrutura urbana de caráter colonial dos fins do século XIX, esta galeria de arte contemporânea está em estreito e vertical edifício da época em pleno centro histórico do Rio de Janeiro, o qual forma uma fachada contínua junto a duas construções de aspectos similares.
A ideia frente a um edifício tão estreito e vertical foi a de integrar espacialmente os distintos níveis, captar o máximo possível de luz natural e entregar uma neutralidade nos espaços interiores suficiente para não interferir com as exposições realizadas no seu interior.
No exterior o edifício manteve-se intacto dado seu valor histórico para a cidade, no entanto no interior foram realizados as principais mudanças, a mais importantes destas foi o vazio vertical que sobre 15 metros e através dos três níveis para conectar as diferentes alturas e para atrair a fonte de luz natural proveniente de uma claraboia no teto.